Modelo fractal em imagem colposcópica: uma contribuição ao diagnóstico do câncer em colo uterino

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Cristina Maria Rocha Ferreira
Luiza Rocha de Souza
Rita de Cassia Moura do Nascimento

Resumo

O câncer em colo uterino é um problema de saúde pública mundial e a 3ª. maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. A colposcopia gera imagens de lesões pré e cancerígenas no trato genital inferior das mulheres com teste de Papanicolau alterado, o qual é a principal estratégia para detectar tais lesões e fazer o diagnóstico precoce da doença. O câncer é um fractal. O modelo fractal é complexo e recursivo, e em Medicina o uso da medida da dimensão fractal (DF) tem possibilitado a discriminação entre tecidos normais e patológicos. O objetivo deste estudo foi medir a DF do colo uterino normal em imagens colposcópicas, e no colo com lesões pré-cancerígenas e com câncer. Foram analisadas 80 imagens colposcópicas, agrupadas em colo normal (Grupo 1), lesão de baixo grau (Grupo 2), alto grau (Grupo 3) e câncer em colo uterino (Grupo 4). A medida da DF foi realizada pelo Método Box Counting (MANDELBROT, 1975) No Grupo 1 a DF variou de 1,61 a 1,82, com média 1,74+0,51; no Grupo 2, variou de 1,50 a 1,75, com média 1,64+0,86; no Grupo 3, variou de 1,52 a 1,68, com média 1,60+0,06; e no Grupo 4, variou de 1,61 a 1,81, com média 1,72+0,06. Conclui-se que o uso do modelo fractal para fins de diagnóstico médico pode vir a ser empregado na discriminação entre lesões pré-cancerígenas e o câncer em colo uterino. Palavras-chave: Câncer; colo uterino; fractal; colposcopia.

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Seção
Engenharia da Computação e Sistemas

Referências

MANDELBROT, B. B. The Fractal Geometry of Nature, W.H. Freeman and Company, New York, 1975.