Estimativa do fator R de erosividade das chuvas para a bacia hidrográfica do rio Beberibe

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Kassia Carneiro da Silva Santana
Willames de Albuquerque Soares

Resumo

A erosão do solo é um dos fatores ambientais que impacta diretamente o meio ambiente ano após ano, causando danos aos ecossistemas. O processo erosivo pode ocorrer pelo método físico de degradação do solo, pela ação da água ou pela ação do vento, sendo influenciado pelo clima, relevo, topografia e pela cobertura vegetal do solo, diferindo, particularmente, de região para região no Brasil (XAVIER, et al., 2019). Dentre os tipos de erosão existentes, a erosão hídrica é conhecida como sendo uma das mais relevantes, pois ela altera as condições do escoamento superficial na região e nas calhas do rio, contribuindo com o aumento do volume de água, a intensidade e a frequência das chuvas, além de agir diretamente na capacidade produtiva do solo (BERTONI & LOMBARDI NETO, 2005; RAMOS, 2012; XAVIER, et al., 2019).  Assim, o presente estudo objetivou estimar a erosividade das chuvas, fator R, a partir de dados pluviométricos da bacia hidrográfica do rio Beberibe localizada em Recife/PE, por meio da espacialização da precipitação pluvial. A erosividade está relacionada ao potencial da chuva em erodir um solo na superfície. Para tanto é necessário a obtenção de registros pluviográficos da intensidade das chuvas. Nesse estudo foi considerado uma série de dados de chuvas para o período entre 1999 a 2021.  As falhas das séries temporais da pluviosidade foram complementadas por regressão linear simples, preenchendo as ausências de dados das estações pluviométricas escolhidas. Para o cálculo do fator R foram empregados a média mensal e média anual das precipitações.  A partir do Sistema de Informação Geográfica (QGIS) foram elaborados os mapas de pluviosidade das chuvas e da erosividade para a bacia hidrográfica do rio Beberibe, já os gráficos e planilhas foram confeccionados fazendo uso do Software Excel. Foi identificado que a média anual da erosividade teve uma amplitude de 5.601,00 , variando entre 4.106,18 -  a 9.707,18  para o intervalo adotado, sendo o ano de 2011 o de maior evidência, e segundo a classificação adotada por Santos (2008) a bacia encontra-se na faixa de erosividade muito alta, tendendo a aumentar, sendo considerada de uma situação crítica se não houver um manejo ambiental eficiente na área.

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Seção
Engenharia Civil