Acessibilidade para deficientes visuais na Escola Politécnica de Pernambuco

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Ashley Milene Silva de Andrade
Mateus Angelim Aragão
Mariana Souza Arruda de Queiroz
Juliano Sálvio Interaminense Cazuzú Júnior
George Oliveira de Araújo Azevedo

Resumo

Acessibilidade para deficientes visuais na Escola Politécnica de Pernambuco
 
A ausência de acessibilidade para pessoas com deficiência de locomoção e/ou visual nas instituições públicas e privadas de ensino superior vem sendo uma pauta muito importante a ser tratada. Porém, muitas vezes é colocada à margem por se tratar de uma minoria. Apesar das leis e normas existentes sobre acessibilidade, essa situação ainda é recorrente em ambientes públicos e privados, principalmente nas redes de ensino superior. Nesse contexto, esse trabalho propõe a análise dos equipamentos de acessibilidade para deficientes visuais na Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, visando relatar os principais problemas encontrados e propor soluções de curto, médio e longo prazo. Os pontos abordados são comparados com as Normas e as legislações vigentes sobre a livre circulação em prédios públicos. De acordo com o Censo da educação superior de 2017(INEP, 2018), feito pelo Ministério da Educação, o número de pessoas matriculadas em algum curso de graduação que possuem: deficiência; transtornos globais do desenvolvimento; ou superdotação, chegou na marca de 39.855, entre elas 12.822 com baixa visão ou com cegueira. Pode até parecer um número muito positivo, mas quando comparado aos 6,5 milhões de pessoas com alguma deficiência visual na população total, fica evidente que nas universidades ainda há muito o que melhorar para que se tornem acessíveis a todos. A Escola Politécnica de Pernambuco(POLI) foi escolhida como local de estudo, por ter sido construída no século passado, período o qual não possuía uma legislação vigente para acessibilidade, e mesmo após ter passado por reformas, ainda possui vários pontos de melhoria para tornar-se completamente acessível. Os dados utilizados neste artigo foram obtidos através de registros fotográficos e anotações dos ambientes que possuem inconformidade com as normas de acessibilidade da NBR 9050 (ABNT, 2021)  e na NBR 16537 (ABNT, 2021). Para avaliar as condições de acessibilidade na POLI, foi feita uma análise estatística avaliando cada ambiente da universidade e comparando-o com as normas e legislações vigentes. Dentre as principais irregularidades encontradas, as que mais chamam atenção são a ausência de piso tátil no interior da universidade sinalizando ambientes suspensos, rampas e escadas; os problemas de desníveis que causam não só problemas para a locomoção e autonomia para os deficientes visuais, mas também problemas de alagamentos constantes durante o período do inverno. Para solucionar tais irregularidades, é proposta a implementação de pisos táteis dentro de toda a extensão do campus, interligando os blocos, como também a reestruturação e nivelamento do piso da unidade. Além desses problemas ressaltados acima, propõe-se o projeto e fabricação de Mapas Táteis Modulares, seguindo as normas vigentes (ABNT, 2021). Além disso, pode ser confeccionado um Mapa Tátil para cada prédio, contemplando todas as rotas possíveis para acessar as salas de aula, laboratórios, banheiros e demais ambientes. A fabricação dos mapas táteis está sendo desenvolvida através de impressão 3D em filamento ABS na própria Escola Politécnica de Pernambuco, isso torna o processo mais barato e replicável fazendo com que seja fabricado com agilidade.

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Seção
Engenharia Mecânica/Controle e Automação e Tecnologia da Energia