Gestão de Resíduos Sólidos e Educação Ambiental: Estudo de caso na Escola Politécnica de Pernambuco
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Resumo
Isadora Vilela Bezerra, discente (isadora_vilela@hotmail.com)Emilia Rahnemay Kohlman Rabbani, orientadora (emilia.rabbani@upe.br)Barbara Cavalcanti, co-orientadoraRuan Pedro da Silva de Souza, co-orientador (ruanpss@hotmail.com) O objetivo geral foi de caracterizar, quantificar e mapear os resíduos sólidos produzidos na Escola Politécnica de Pernambuco - POLI, analisando-se o fluxo dos mesmos desde sua geração, acondicionamento, coleta e destinação final e propor um plano de ações que possa sensibilizar a comunidade acadêmica para seu papel socioambiental. A metodologia utilizada incluiu o estudo da realidade da POLI, com o levantamento dos projetos de arquitetura e do número de pessoas que circulavam pela instituição, o mapeamento de coletores por setores, e quantificação e caracterização dos resíduos por meio da composição gravimétrica, que forneceram uma média da quantidade de resíduos com potencial reciclável e de rejeitos. Durante o projeto foram desenvolvidas ações para implantar um sistema de gerenciamento de resíduos na POLI que incluíram: palestras e visitas técnicas, com o objetivo de avaliar e analisar a viabilidade de parcerias com cooperativas e associações de catadores que poderiam ser contempladas com um programa de gestão ambiental na POLI; campanhas de doações de resíduos eletroeletrônico e de óleo de cozinha (nas quais foram coletados 123litros de óleo de cozinha e 156,9 quilos de resíduos eletroeletrônicos em 2015); e finalmente a implantação da coleta seletiva. Os resultados das ações mostraram a disposição da comunidade em aderir a práticas sustentáveis. Utilizaram-se como meios de comunicação com os integrantes da instituição: sites, facebook, emails e cartazes nos coletores, indicando onde devem ser descartados os resíduos recicláveis e não recicláveis. De acordo com a analise gravimétrica realizada, a instituição produz em média 44% de material reciclável do peso total de resíduos produzidos, sem levar em consideração a fração orgânica por ainda não se ter tratamento desse tipo de resíduo na instituição. Se considerarmos essa fração, o potencial médio seria de 68,5%, representando em média 17,92 kg de resíduos recicláveis produzidos por dia e 3.850 kg ao ano. A coleta seletiva que iniciou em agosto de 2016 precisa de um acompanhamento e monitoramento constante principalmente neste inicio para que se torne eficaz. Sugere-se para tanto a criação de um grupo de trabalho responsável por esta ação e outras relacionadas ao gerenciamento de resíduos na instituição, que inclua a participação de alunos, funcionários e professores da instituição. Nestes primeiros meses de acompanhamento da coleta seletiva na POLI, identificou-se a dificuldade de separação dos materiais pela comunidade, havendo ainda o descarte incorreto de rejeito nos coletores recicláveis. Outra dificuldade identificada tem sido o estabelecimento de horário de coleta realizada pela EMLURB dos resíduos recicláveis, cujo caminhão passa nas quintas-feiras. O peso do material reciclado acondicionado durante uma semana pelos funcionários da limpeza foi medido em duas ocasiões e representou e média 49,05 kg que está ainda bem aquém do estimado na analise gravimétrica. Assim, sabendo-se da importância da coleta seletiva e da educação ambiental numa escola de Engenharia que forma anualmente mais de 350 engenheiros que adentram o mercado de trabalho nacional, faz-se notório e indispensável a criação de políticas de incentivo a destinação correta dos resíduos sólidos que influenciem os padrões de produção e consumo na Instituição e prepare os alunos de Engenharia para se sentirem capazes de implantar ações sustentáveis em sua vida pessoal e profissional. Palavras-chave: Resíduos sólidos. Composição gravimétrica. Educação ambiental. Coleta seletiva.Referências HENDGES, A.S. Educação Ambiental E Resíduos Sólidos. Disponível em: < https://www.ecodebate.com.br/2012/03/01/educacao-ambiental-e-residuos-solidos-por-antoniosilvio-hendges/>. Acesso em: 13 set.2016.
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Edição
Seção
Engenharia Civil