Estudo e Recuperação de Manifestações Patológicas de uma Ponte na Região Metropolitana do Recife
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Resumo
Pretende-se explanar as manifestações patológicas existentes da estrutura da ponte Getúlio Vargas, na Ilha de Itamaracá e propor soluções viáveis para sua recuperação.Como metodologia do estudo, após revisão bibliográfica e resgate histórico da estrutura, fez- se a inspeção visual in loco, para identificar as patologias, diagnóstico de corrosão de armaduras através do ensaio de carbonatação em uma das travessas, com profundidades variando a cada 0,5cm, indo de 1,5 a 3cm, utilizando fenolftaleína, e definição da conduta para recuperação. Dentre as manifestações patológicas encontradas, destacam-se a oxidação da armadura, fissuras, perda de aderência e segregação do concreto, encontradas em todos os elementos da ponte, além de presença de matéria orgânica e umidade, nos passeios e longarinas, e trincas e expansão do concreto dos pilares. Através do ensaio de carbonatação, constatou-se que a estrutura não está carbonatada, o que significa que a oxidação da armadura teve origem na contaminação por íons cloreto. Para a recuperação da estrutura, recomenda-se a remoção das ruínas dos guarda-corpos e passeios, substituindo-os por novos, em concreto armado, utilizando aço CA-50 e elementos pré-moldados. Já para longarinas, travessas e pilares, deve-se fazer a escarificação mecânica onde existam indícios de corrosão até atingir o concreto não afetado, exibindo toda a armadura oxidada. Em seguida, as armaduras oxidadas deverão ser limpas com o jato de ar comprimido até a completa remoção de partículas soltas, de modo a remover quaisquer vestígios de oxidação. Sempre que a redução da seção transversal do aço supere 10%, esta deve ser recomposta, com novas armaduras e estribos, utilizando aço CA-50, coladas com argamassa de base epóxi com características mecânicas adequadas. Para restaurar as características originais do bloco e garantir sua impermeabilidade, far-se-á a injeção de fissuras com graute de base epóxi, cujo tipo varia de acordo com a abertura da fissura. Ademais, se recomenda aplicar, sobre toda a superfície das armaduras tratadas ou substituídas, pintura inibidora de corrosão, além de um bloqueador de poros. É imprescindível realizar a drenagem da ponte para que não haja presença de umidade na estrutura, além retirar toda a matéria orgânica existente, que pode ser causar alterações físico-quimicas, como a redução do pH, desagregação superficial e corrosão das armaduras. O desenvolvimento desse estudo proporcionou a realização do levantamento e avaliação das principais manifestações patológicas, além da sugestão de métodos para recuperação da estrutura da Ponte Getúlio Vargas. Face ao exposto, é inevitável o reparo da estrutura, em estado avançado de degradação, podendo causar acidentes aos transeuntes. Erros de projetos e/ou execução mostraram-se notórios, principalmente no que diz respeito ao pequeno cobrimento das armaduras da ponte perante uma zona de agressividade alta.Palavras-chave: manifestações patológicas; recuperação estrutural
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Edição
Seção
Engenharia Civil
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projetos de estrutura de concreto: procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
SOARES, A.P.F.; VASCONCELOS, L.T.; NASCIMENTO, F. B.C. Corrosão em Armadura de Concreto. Ciências exatas e tecnológicas. Maceió | v. 3 | n.1 | p. 177-188 | Novembro 2015 | periodicos.set.edu.br.
RIBEIRO, D. V. e HELENE, Paulo. Corrosão em Estruturas de Concreto Armado. “Teoria, Controle e Métodos de Análise” - 1º edição – Rio de Janeiro, editora CAMPUS, 2014.
SOARES, A.P.F.; VASCONCELOS, L.T.; NASCIMENTO, F. B.C. Corrosão em Armadura de Concreto. Ciências exatas e tecnológicas. Maceió | v. 3 | n.1 | p. 177-188 | Novembro 2015 | periodicos.set.edu.br.
RIBEIRO, D. V. e HELENE, Paulo. Corrosão em Estruturas de Concreto Armado. “Teoria, Controle e Métodos de Análise” - 1º edição – Rio de Janeiro, editora CAMPUS, 2014.