Plataforma de Combate para Competições Multiobjetivas de Robótica

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Emmanuel Andrade de Barros Santos
Guilherme Lima
Matheus de Farias

Resumo

 A construção do robô de combate na categoria beetleweight (robô peso pena), de até 1,4kg (RIOBOTZ, 2006), foi desenvolvido com o intuito de participar de competições regionais, nacionais e internacionais de robótica, representando a universidade de Pernambuco - UPE durante a competição. Em sua categoria, o robô deve permanecer ativo durante a batalha com o adversário durante 2 minutos, sendo controlado por controles que operam com sinal via rádio controle. O Beeg, nome dado ao projeto, foi planejado e desenvolvido pela equipe de robótica Carranca, que faz parte do projeto de extensão da UPE. Foi elaborado um cronograma que apresentou as fases do projeto e suas respectivas datas de finalização, desenvolvidas no período compreendido entre 22 de fevereiro a 10 de maio de 2017. Dentre as etapas, abrangemos o desenvolvimento do projeto em plataforma CAD 3D – SolidWorks (chassi, drum, rampas, rolamentos, parafusos, motores), diagramas da lógica dos componentes eletrônicos ( sabertooth - microcontrolador com função de converter o sentido da corrente e o valor de tensão no controle de um motor DC; um receptor associado ao microcontrolador permitindo a comunicação via rádio controle a curtas distâncias), estudo do layout do robô de modo que sua estrutura fosse leve e ao mesmo tempo apresentasse resistência, sem afetar sua estrutura interna; confecção das rodas com eixo impresso em ABS (polímero) e a borracha feita de silicone com Shore 50 (medição da dureza), da tampas utilizando uma combinação de fibra de carbono, resina epóxi e aramida. O robô alcançou a 14º colocação, entre 45 participantes na categoria combate beetleweight, na Winter Challenge 13º Edição (2017) maior competição de robótica da América Latina que aconteceu no Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano do Sul - São Paulo, realizada no período entre os dias 6 e 9 de julho. Durante  o período de competição, foi possível analisar outros robôs percebendo falhas que atrapalharam no rendimento do Beeg , como a utilização de silicone na fabricação das rodas, aliado aos impactos da luta, que levou a desintegração da mesma fazendo necessário, o aumento do shore nas suas construções futuras. Além de falhas no sinal apresentado pelo receptor, modelo Orange 5ch, que impossibilitou o robô de finalizar a partida levando a equipe a buscar melhores modelos desse dispositivo que apresente maior estabilidade na conexão diante aos impactos das lutas. Sendo assim, a partir das falhas observadas, é possível a realização de futuras correções no projeto melhorando significativamente o desempenho do Beeg nas lutas,produzindo um robô de combate mais resistente aos impactos sofridos em cada partida. 

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Seção
Engenharia Mecânica/Controle e Automação e Tecnologia da Energia

Referências

RIOBOTZ, Manual: Tutorial Robôs de Combate. Disponível em: . 2006.

J. Dong and J. Dave. Experience of designing and manufacturing a battlebot to compete. ASME Conference Proceedings 2009.