Investigação do Potencial Anticorrosivo de Inibidor Orgânico aplicável às Engenharias

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Brenda Nascimento Felisardo Da Silva
Lêda Cristina Da Silva
Lúcia De Fátima Lacerda Costa Pereira
Antônio Henrique Marinho de Almeida Moreira
Diego Pereira Medeiros

Resumo

Os inibidores de corrosão são por definição, substâncias que, quando adicionadas em pequenas quantidades ao meio, diminuem grandemente o processo corrosivo, os quais podem ser classificados em função da sua composição, em orgânico e inorgânico, em função da reação que o inibidor atua no meio em estudo, podendo ser classificado como anódico, catódico ou misto, e ainda quanto à natureza química do inibidor orgânico ou, mais comumente chamado, fílmico (JAMBO e FÓFANO, 2008). O objetivo da presente pesquisa foi o de investigar a ação anticorrosiva de um inibidor sintético do tipo orgânico, em metais em meio aquoso ácido e salino, utilizando placas de aço AISI 1020 previamente estudadas no Departamento de Química Fundamental (DQF) da UFPE. A metodologia empregada foi dividida em três etapas: Preparação das placas metálicas; imersão das placas metálicas nas soluções aquosas ácidas e salinas, como eletrólitos sintéticos; determinação da perda de massa e da taxa de corrosão. Na preparação das placas de aço, experimentos realizados em triplicata, as mesmas eram lixadas manualmente com lixas de 100, 220, 360 e 1500 mesh, em seguida lavadas com água destilada e imersas em etanol anidro por 10 min para o desengraxe e limpeza. Após esse procedimento as placas eram lavadas com água destilada e secadas com jato de ar seco, e depois pesadas em balança analítica. Na etapa de imersão, as placas eram suspensas em fio de nylon, fixadas em um suporte de madeira e imersas nas soluções aquosas ácidas com HCl (ácido clorídrico) 1,0 M e salinas com NaCl (cloreto de sódio) 0,6 M, pelos tempos de 3, 6 e 9 horas. Decorrido o tempo de imersão as placas eram lavadas com água destilada, secadas com jato de ar quente, raspadas com uma espátula metálica e pesadas em balança analítica para determinação da perda de massa e posterior cálculo da taxa de corrosão. Os resultados preliminares revelaram uma perda de massa média para os experimentos em HCl 1,0 M de 0,0254 g, 0,0315 g e 0,0797 g, para os tempos de 3, 6 e 9 horas, respectivamente. E para os experimentos em solução de NaCl 0,6 M, a perda de massa média foi de 0,0003 g, 0,0048 g e 0,0054 g, para os tempos de 3, 6 e 9 horas, respectivamente. Esses resultados mostram uma ação mais corrosiva no meio ácido do que em meio salino, evidenciando uma dependência da corrosão do aço (AISI 1020), que é uma liga de Ferro, com o pH do meio, devido à ação dos íons H1+ em solução, corroborando com os estudos preliminares do DQF (UFPE) e da literatura (ALMEIDA, 2012; MAIA et al., 2015). Palavras-chave: Aço AISI 1020; Inibidor orgânico; Medidas gravimétricas.

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Seção
Engenharia Mecânica/Controle e Automação e Tecnologia da Energia
Biografia do Autor

Lêda Cristina Da Silva, UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

Interprofissional do Ensino Básico da Escola Politécnica de Pernambuco. Química Ambiental e Eletroquímica.

Referências

ALMEIDA, C. C. Avaliação de Inibidores Verdes Microemulsionados na Inibição à Corrosão do Aço Carbono AISI 1020. 2012. Dissertação (Mestrado em Ciências e Engenharia de Materiais). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil.

JAMBO, H. C. M.; FÓFANO, S. Corrosão – Fundamentos, Monitoração e Controle. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna LTDA, 2008.

MAIA, D. J.; SEGRE, N.; SCATIGNO, A. C.; STELLA, M. B. Experimento sobre a Influência do pH na Corrosão do Ferro. Química Nova na Escola. v. 37, n. 1, p. 71-75, 2015.