Análise do Desempenho Acústico de Vedações Verticais de Edifícios

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Matheus Souza Cordeiro
Alberto Casado Lordsleem Júnior

Resumo

As mudanças econômicas do país têm exigido das empresas construtoras buscarem melhorias no processo de produção, que vão desde medidas de fácil constatação como a redução de custos desnecessários, como também ações de melhorias da qualidade dos serviços, a fim de se preservar forte no mercado e atender as exigências do cliente. Dentro desse contexto, a publicação da norma NBR 15.575 (ABNT, 2013) tem papel fundamental, pois confirma a importância dos usuários finais. A norma estabelece para as construtoras requisitos e critérios de desempenho para o edifício habitacional e seus sistemas, quanto ao seu comportamento em uso, mas sem instruir de como os sistemas devem ser executados. O presente trabalho apresenta a avaliação experimental realizada em salas de aula de três edifícios – blocos B, I e K– da Escola Politécnica de Pernambuco (POLI) da UPE, com o intuito de avaliar o isolamento acústico das vedações verticais externas (fachada) e internas (entre salas). Os ensaios foram realizados em 26 salas conforme especificações da norma ISO 16283-1 (ISO, 2015) e considerou os parâmetros da norma NBR 15.575-4 (ABNT, 2013). Além disso, foi feita a analise e comparação dos resultados coletados em campo com os resultados que são exigidos em outros países, pois não existe nada que regulamente isso no país para salas de aula. Segundo Karabiber (2003 apud Ferreira 2006) em países como Bélgica, Alemanha, Itália e Estados Unidos os desempenhos das vedações internas variam de 35 – 50 dB e para as externas de 22 – 80 dB. Os dados foram compilados no software dBBati. Os resultados, dos ensaios de campo totalizaram 44 medições, sendo 16 medições para vedação interna e 28 medições para vedação externa; cujos valores obtidos variaram 41 dB até 48 dB para interna e 23 até 33 para externa. Pôde-se, com isso, notar que os resultados das vedações interna foram satisfatórios, desse modo os ruídos produzidos em uma sala, dependo do nível que cheguem, não atrapalham os professores das salas vizinhas, entretanto como os dados encontrados para a vedação externa estão abaixo do esperado, os ruídos produzidos nos corredores geram incômodos nas aulas. Palavras-chave: Escola Politécnica de Pernambuco; isolamento acústico; vedações internas; vedações externas.

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Seção
Engenharia Civil