Métricas de tamanho de software no emprego de metodologias ágeis no setor público
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Resumo
O desenvolvimento de software no setor público (SP) brasileiro é regulamento pelo Tribunal de contas da união (TCU). Desde 2010, o TCU vem recomendando o uso de métodos ágeis (MA) (TCU, 2013) e métricas de tamanho de software (MTS) (TCU, 2015) para o desenvolvimento de soluções de TI. Apesar de várias opções de MA e MTS estarem disponíveis no mercado, o TCU não determina quais utilizar para a realidade do SP. O entendimento de quais configurações de MA e MTS seriam mais adequadas ao SP é o foco dessa pesquisa. O resultado esperado da pesquisa é a elaboração de um guia indicando quais configurações de MA e MTS são mais adequados mediante a indicação das características do projeto no SP. Uma revisão sistemática da literatura (RSL) foi realizada para indicar os resultados de estudos sobre a relação de MA e MTS com o SP. Como resultados da RSL, temos: SCRUM, XP e Lean para MA, e Ponto de Função do IFPUG e Ponto de Caso de Uso para MTS. A partir desse momento, até atingirmos o objetivo final dessa pesquisa, algumas etapas devem ser cumpridas. Primeiramente, um survey com abordagem qualitativa deve ser aplicado para capturar o entendimento do grau de relevância de cada característica das MTS e MA identificadas através da RSL em projetos do SP. Logo em seguida, um mapeamento deve ser elaborado informando as características de MTS e MA são mais aderentes às características de projeto no setor público. Finalmente, um guia deve ser elaborado indicando as melhores configurações de MTS e MA de acordo com as características do projeto do SP. Esse guia deve ser validado junto aos atores que interagem com projetos do SP através de um questionário. Participantes de projetos do SP em andamento ou recém-criados são o público alvo desse questionário. O resultado desse questionário servirá para refinar o guia proposto. A expectativa é que o resultado dessa pesquisa seja um melhor entendimento da natureza de projetos no SP de acordo com a comparação com as possibilidades geradas por esse guia. Com isso, o SP poderá se preparar melhor com antecedência, trazendo capacitação e aculturamento para potencializar o sucesso da escolha adotada.
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Edição
Seção
Engenharia da Computação e Sistemas