Fortalecimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da POLI através de Educação Ambiental e uso de Biodigestor
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Resumo
As universidades são grandes centros de formação profissional onde a principal atividade é a construção do saber por meio do ensino, pesquisa e extensão, que implica em uma consequente geração de resíduos, tanto em tipologia quanto em quantidades geradas (OTTONI, 2014). Neste contexto, De Conto (2010) evidencia que a gestão de resíduos da universidade faz parte da gestão acadêmica, que deve desenvolver e implementar políticas utilizando de diversas áreas do conhecimento, uma vez que envolve tomadas de decisões financeiras, sociais, educacionais e ambientais. Deste modo, objetiva-se validar, institucionalizar e implementar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) da Escola Politécnica de Pernambuco (POLI), bem como ampliar suas diretrizes, estratégias, metas e indicadores a fim de assegurar a “não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento de resíduos sólidos e disposição ambientalmente adequada dos rejeitos” (BRASIL, 2010), conforme art. 9º da lei nº 12.305 de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e, desenvolver um processo continuado de educação ambiental, conforme art. 8º, inciso VIII, atendendo também, o art. 21º da mesma. Para tal, foi realizada pesquisa bibliográfica e documental analisando PGRS de outras Instituições de Ensino Superior (IES) e, dados coletados nos projetos de extensão e pesquisa de 2015 a 2019, com foco no correto gerenciamento de resíduos sólidos da POLI (OLIVEIRA SILVA et al., 2019; PACHECO DA SILVA et al., 2018; OLIVEIRA et al, 2018; ANDRADE et al., 2017; BEZERRA et al., 2016;), coordenado pelo grupo Desenvolvimento Seguro e Sustentável (DESS/POLI). O questionário desenvolvido para identificar o grau de consciência ambiental da comunidade acadêmica aplicado em 2014 na POLI foi atualizado e reaplicado de forma eletrônica, utilizando a metodologia dos trabalhos de Bertolini, Possamai e Brandalise (2009), adaptado por Alves (2010), classificando a comunidade acadêmica com potenciais traços de consciência ambiental, mesma classificação obtida em 2014, entretanto, as análises gravimétricas feitas em 2019 mostram que ainda há o descarte incorreto de resíduos, dificultando seu tratamento, sendo 39% destes orgânicos úmidos que poderiam ser destinados ao biodigestor da Instituição. Foi identificado que 42,5% dos entrevistados afirmam ter ciência que a POLI possui um PGRS e mais de 50% afirma que não consegue identificar ações de educação ambiental na Instituição. A partir das análises realizadas, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Escola Politécnica de Pernambuco (PGRS@POLI) foi aprimorado incorporando novas diretrizes, institucionalizando a criação de uma Comissão de Gestão de Resíduos Sólidos (CGRS@POLI) e, estratégias para implantar um programa de educação ambiental. Faz-se necessário que a Instituição, através da CGRS@POLI, fortaleça o engajamento e sentimento de pertencimento da comunidade à coleta seletiva, a fim de assegurar o destino final ambientalmente correto dos resíduos sólidos secos e úmidos, evitando que ambos sejam destinados para aterros sanitários, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e evidenciando a POLI como protagonista na execução de ações socioambientais e exemplo para a comunidade.
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Edição
Seção
Engenharia Elétrica (Eletrônica/Eletrotécnica/Telecomunicações)