Uso da Troponina T como meio diagnóstico precoce em Infarto Agudo do Miocárdio

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Lisa Gabriela de Franca Silva
Rosana Anita Silva Fonseca

Resumo

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é um agravo cardíaco que interfere e leva milhões de pessoas por ano ao óbito no mundo, sendo mais presente nos países ocidentais. A forma como as pessoas deliberam seus hábitos e os traços genéticos são fatores predisponentes para o crescente aumento dessa patologia. O infarto surge quando ocorre uma baixa no fluxo sanguíneo para o miocárdio, o que gera uma diminuição ou até mesmo ausência do sangue/oxigênio no tecido cardíaco que por conseguinte gera morte do tecido, também chamada de necrose (CARVALHO et al, 2019). A maior parte dos casos de IAM  decorre com a estenose de uma artéria coronária. Isso acontece através do desprendimento de uma placa de ateroma que junto com a aderência de plaquetas que formam um coágulo de fibrina que desencadeia na diminuição ou ausência do fluxo sanguíneo,  tal processo é chamado de aterosclerose. O diagnóstico do IAM é feito através da eletrocardiografia e considerando a elevação dos marcadores cardíacos na corrente sanguínea (FONSECA, 2011). Os biomarcadores cardíacos são analitos de caratér biológico que são expelidos no sangue durante ou logo após a lesão do miocárdio, podendo ser estimados quanto ao seu nível de concentração. Os marcadores cardíacos exercem uma função primordial no diagnóstico de IAM, pois conseguem precocemente obter o prognóstico do paciente. A liberação desses marcadores ocorre quando as células do miocárdio passam a ser danificadas, perdendo sua integridade celular, o que leva a liberação de proteínas na corrente sanguínea (SILVA, 2016). Existem diferentes tipos de biomarcadores tanto no soro quanto no plasma sanguíneo, podemos citar: proteína reativa C (PRC), creatina quinase MB (CK-MB), creatina quinase MM (CK-MM), mioglobina (Mb) e troponinas cardíacas (cTn) (REZAEI et al, 2016). Embora a cTnT e cTnI sejam utilizadas na detecção de IAM, a troponina T possibilita a detecção de pequenos danos e uma estimativa do tamanho da lesão miocárdica uma vez que os níveis de cTnT aferidos entre 72-92 horas fornecem informações mais seguras quando comparado à cTnI (SILVA, 2016).  Assim, o desenvolvimento de métodos quantitativos para a determinação de cTnT através de testes com soro  da troponina T é satisfatório e deve ser incorporado aos meios diagnósticos. (FONSECA et al, 2011). O presente estudo tem o objetivo  de fazer uma abordagem a cerca do tema e incentivar o conhecimento dos atuais meios de diagnóstico do IAM, este abordará as etapas de desenvolvimento de um imunossensor e as características apresentadas na maioria dos estudos.  Diante da exposição a metodologia se dará através de uma revisão integrativa da literatura trazendo os fatores relacionados ao IAM e a confecção de um biossensor. A elegibilidade do trabalho foi realizada com critérios de inclusão e exclusão: Os critérios de inclusão desta revisão foram: artigos científicos de revistas digitais catalogadas, artigos que abordaram a troponina T como principal biomarcador cardíaco nos diagnósticos. Enquanto os critérios de exclusão foram: Artigos com estudos com outros biomarcadores como principais no diagnóstico de IAM.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Seção
Engenharia da Computação e Sistemas