Pesquisa de Acompanhamento de Egressos: Perfil profissional dos recém-engenheiros da Escola Politécnica de Pernambuco

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Amanda Pereira Sales Cavalcanti
´José Roberto de Souza Cavalcanti
Arthur Wanderley Ferreira dos Santos
Laura Silva Soares de Melo

Resumo

É imprescindível que as instituições de ensino analisem os impactos da educação que oferecem aos estudantes e, conforme Lamos-Díaz et al. (2016), deem garantias suficientes para a empregabilidade e a competitividade de seus profissionais. Como uma das responsabilidades da POLI/UPE é devolver à sociedade diplomados aptos para o exercício profissional, deve ter ela retorno quanto à qualidade desses profissionais que vem formando, essencialmente no que diz respeito à qualificação para o trabalho (LOUSADA E MARTINS, 2005). Uma instituição preocupada com o acompanhamento ordenado de seus egressos apresenta uma consciência crítica e uma capacidade de investigar, indagar e sugerir novos planejamentos e soluções, resultando na inteira realização de sua função social (SILVA et al., 2017). Sob essa perspectiva, a pesquisa objetiva traçar o perfil profissional dos engenheiros formados na instituição através do acompanhamento de egressos, permitindo conhecer sua inserção no mercado de trabalho, além de colaborar com os planejamentos pedagógicos por meio da avaliação dos efeitos da sua formação técnica. Para desenvolvimento da pesquisa, foi elaborado um questionário na interface digital Google Forms – enviado por e-mail e redes sociais aos egressos dos cursos de engenharia com conclusão de graduação de 2015 a 2019 – cujas perguntas objetivas subsidiaram a revelação do perfil, como gênero dos egressos, sua inserção no mercado de trabalho, as áreas de atuação e satisfação quanto à relação dos conteúdos estudados com a atuação profissional. Foram alcançados 807 egressos com formação no período definido, sendo 120 respondentes, apontando a dificuldade na obtenção de respostas com 15% de retorno, dos quais os ex-alunos de gênero masculino representavam 70%. Apesar da discrepância, nos dois últimos anos de graduação houve um aumento significativo na média de mulheres formadas em engenharia, de 13% para 34%, apontando a inserção feminina crescente e necessária nestes espaços. A análise da trajetória profissional dos egressos permitiu entender sua situação laboral de forma positiva: em média, 75% dos egressos estão empregados, dentre eles, ¾ atuando na área da engenharia. O alto índice de satisfação da relação dos conteúdos estudados com sua profissão (85% satisfeitos) ratifica a qualidade na formação técnica que Universidade oferece aos seus formados. A partir disso, o acompanhamento de egressos afirma-se como instrumento essencial e de aprimoramento contínuo para a instituição, visando à sua valorização de maneira cultural para potencializar o índice de retorno, a partir do qual é possível atestar a qualidade da POLI/UPE, programar restauros nas deficiências relatadas pelos profissionais formados e planejar, se necessário, mudanças no serviço ofertado para oportunizar uma engenharia de maior qualidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Seção
Engenharia Civil