A UTILIZAÇÃO DO MAPA DE DANOS PARA O LEVANTAMENTO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM FACHADAS DE PRÉDIOS PÚBLICOS NA CIDADE DO RECIFE-PE

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Fabrício Fernando Lima
Lucas Rodrigues Cavalcanti
Eliana Cristina Barreto Monteiro

Resumo

As fachadas dos edifícios históricos encontram-se sujeitos a inúmeras manifestações patológicas, devido a vários fatores físicos, mecânicos, químicos ou biológicos, que conduzem à sua degradação. A cidade do Recife possui grande número de construções antigas e históricas, uma dessas é o Palácio Joaquim Nabuco que abrigou a Assembleia Legislativa de Pernambuco por cento e quarenta e dois anos e em que a fachada principal é estudo de caso dessa pesquisa. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é levantar dados sobre as manifestações patológicas presentes na fachada do Palácio Joaquim Nabuco, a fim de dar suporte em possíveis obras de restauração nesse empreendimento. Para isso, a metodologia constituiu em revisão bibliográfica e inspeções visuais in loco para identificar manifestações patológicas na fachada principal deste edifício. Posteriormente desenvolveu-se o Mapa de Danos visando contribuir em futuras obras de manutenção e restauro da construção em estudo.  Com base nas inspeções visuais e no Mapa de Danos, é possível afirmar que as manifestações patológicas mais frequentes na fachada principal do Palácio Joaquim Nabuco são os destacamentos de pintura e reboco, ferrugens e manchas de umidade. No entanto, não foi constado de forma recorrente a presença de madeira degradada e vegetação. Diante desses fatos, pode-se concluir que o principal agente de causa das manifestações patológicas identificadas, além da incidência solar e a maresia da região litorânea, foi a ação direta e contínua da água das chuvas, que poderia ser minimizada com uma drenagem adequada do telhado e da fachada do edifício e a realização de manutenção preventivas contribuiria para um melhor estado da construção.

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Seção
Engenharia Civil