Pesquisa de Acompanhamento de Egressos Análise da Inserção dos Egressos da POLI/UPE no mundo do trabalho
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Resumo
No contexto do mundo do trabalho, a Indústria 4.0 tem transformado os sistemas produtivos por meio da automação e digitalização de processos, produtos e modelos de negócios, difundido o uso de tecnologias por diversos âmbitos da sociedade. Essas transformações societárias têm demandado a qualificação de profissionais nas diversas áreas do conhecimento para atender aos anseios da economia digital, criando, assim, novos desafios para a educação brasileira, especialmente, no âmbito da formação profissional (SILVA & OLAVE, 2020). Já no contexto da educação, como forma de manutenção da qualidade dos engenheiros formados, a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019), têm-se destacado na busca pela formação cada vez mais voltada para as competências esperadas do egresso e os pontos que o curso de graduação em engenharia deve compreender. Essas diretrizes impactam diretamente no Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) e surgem como forma de garantir que os egressos tenham as competências e habilidades mínimas para ingressar no mundo do trabalho. Em meio a este contexto, surge a preocupação de que o crescimento quantitativo esteja associado à contribuição dessas instituições e cursos à sociedade. Esta preocupação desemboca em pesquisas sobre os efeitos dos cursos ministrados sobre os seus estudantes e, também, sobre os seus egressos (LUIZ, COSTA & COSTA, 2010). Com isso, no contexto da Engenharia, a Escola Politécnica de Pernambuco (POLI/UPE) vem se destacando ao longo dos anos por seu pioneirismo na região Nordeste do país no que se refere a promover o fortalecimento do ensino, pesquisa e extensão universitária. A POLI busca constante valorização e atualização de conhecimentos do seu corpo de servidores, professores, técnicos administrativos e, em especial, na formação de futuros profissionais. Este resumo faz referência ao projeto de pesquisa de educação em engenharia, realizada anualmente desde 2016, de avaliação sob a ótica do egresso dos cursos de engenharia da POLI com objetivo avaliar a inserção de seus egressos no mundo do trabalho.
A pesquisa caracteriza-se como quantitativa e de objetivo exploratório. Como instrumento de coleta foi utilizada a plataforma de questionários online GoogleForms, em que o questionário esteve disponível para preenchimento de outubro a dezembro de 2020 e sua divulgação foi feita, principalmente, a partir de e-mail e redes sociais. Foram selecionados para participar da pesquisa Egressos formados entre os períodos de 2015.2 e 2019.2 dos 7 cursos de engenharia ofertados pela POLI/UPE, a saber: Civil, Computação, Controle e automação, Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica e Telecomunicações, além de mecatrônica que não é mais ofertado, resultando um universo de 902 Egressos e uma amostra de 217 respondentes. Essa amostra permite validar estatisticamente a margem de erro de 4,88% para uma confiabilidade de 90%. Já para a análise dos dados obtidos, foi utilizado distribuição de frequências. Para definição dos pontos a serem abordados no questionário, tendo em vista os objetivos, foi feito um estudo da obra acerca das pesquisas com Egressos no Brasil e no mundo, principalmente a partir dos Anais da COBENGE (Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia), e foi definida a divisão do questionário em 4 áreas: dados sociais, que busca a identificação dos perfis sociais dos egressos; dados acadêmicos, que são referentes ao processo de formação e as atividades exercidas antes de concluir a graduação; dados profissionais, relacionados à inserção do formando no mundo de trabalho; dados institucionais, que buscam avaliar os cursos e suas estruturas, utilizando como referência principal o ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).
Entre os principais resultados da análise da inserção profissional do Egresso no mercado de trabalho, temos que 66,36% dos Egressos já trabalharam na área de engenharia após o término do curso e que 58,06% estão trabalhando nesta área atualmente, mostrando a não existência de outros nichos além da área de engenharia. Além disso, 52,99% dos ex-alunos afirmam ter demorado até 6 meses para conseguir se inserir na área de engenharia, isto pode ser um bom indicador da formação que eles vêm recebendo durante a graduação, permitindo-os ingressar com facilidade no mercado de trabalho. Já no que diz relação aos fatores que facilitaram a inserção no mundo do trabalho, 48,39% afirmam que as experiências obtidas com estágios ou trabalhos durante o curso foi um fator que facilitou esta inserção. Por outro lado, no âmbito das dificuldades para ingresso no mundo do trabalho, a maioria dos egressos apontaram a atual situação econômica do País e a falta de experiência, 62,67% e 53,92% respectivamente, como fatores que dificultaram a sua inserção.
Fica perceptível a partir dos resultados obtidos, tanto a participação essencial da POLI/UPE como agente formador de profissionais, e, também, a participação do Egressos em sua caminhada de formação. Para futuras edições da pesquisa, entender a realidade dos egressos que não estão trabalhando, otimizar o questionário da pesquisa, entender de forma mais detalhada a participação do egresso em sua formação, evoluir na abordagem do aspecto institucional e mensurar os impactos da pesquisa. Essas melhorias têm o objetivo de aumentar a abordagem da pesquisa, torná-la mais assertiva e possibilitando a atuação das coordenações de curso para melhoria contínua dos seus respectivos cursos.
A pesquisa caracteriza-se como quantitativa e de objetivo exploratório. Como instrumento de coleta foi utilizada a plataforma de questionários online GoogleForms, em que o questionário esteve disponível para preenchimento de outubro a dezembro de 2020 e sua divulgação foi feita, principalmente, a partir de e-mail e redes sociais. Foram selecionados para participar da pesquisa Egressos formados entre os períodos de 2015.2 e 2019.2 dos 7 cursos de engenharia ofertados pela POLI/UPE, a saber: Civil, Computação, Controle e automação, Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica e Telecomunicações, além de mecatrônica que não é mais ofertado, resultando um universo de 902 Egressos e uma amostra de 217 respondentes. Essa amostra permite validar estatisticamente a margem de erro de 4,88% para uma confiabilidade de 90%. Já para a análise dos dados obtidos, foi utilizado distribuição de frequências. Para definição dos pontos a serem abordados no questionário, tendo em vista os objetivos, foi feito um estudo da obra acerca das pesquisas com Egressos no Brasil e no mundo, principalmente a partir dos Anais da COBENGE (Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia), e foi definida a divisão do questionário em 4 áreas: dados sociais, que busca a identificação dos perfis sociais dos egressos; dados acadêmicos, que são referentes ao processo de formação e as atividades exercidas antes de concluir a graduação; dados profissionais, relacionados à inserção do formando no mundo de trabalho; dados institucionais, que buscam avaliar os cursos e suas estruturas, utilizando como referência principal o ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).
Entre os principais resultados da análise da inserção profissional do Egresso no mercado de trabalho, temos que 66,36% dos Egressos já trabalharam na área de engenharia após o término do curso e que 58,06% estão trabalhando nesta área atualmente, mostrando a não existência de outros nichos além da área de engenharia. Além disso, 52,99% dos ex-alunos afirmam ter demorado até 6 meses para conseguir se inserir na área de engenharia, isto pode ser um bom indicador da formação que eles vêm recebendo durante a graduação, permitindo-os ingressar com facilidade no mercado de trabalho. Já no que diz relação aos fatores que facilitaram a inserção no mundo do trabalho, 48,39% afirmam que as experiências obtidas com estágios ou trabalhos durante o curso foi um fator que facilitou esta inserção. Por outro lado, no âmbito das dificuldades para ingresso no mundo do trabalho, a maioria dos egressos apontaram a atual situação econômica do País e a falta de experiência, 62,67% e 53,92% respectivamente, como fatores que dificultaram a sua inserção.
Fica perceptível a partir dos resultados obtidos, tanto a participação essencial da POLI/UPE como agente formador de profissionais, e, também, a participação do Egressos em sua caminhada de formação. Para futuras edições da pesquisa, entender a realidade dos egressos que não estão trabalhando, otimizar o questionário da pesquisa, entender de forma mais detalhada a participação do egresso em sua formação, evoluir na abordagem do aspecto institucional e mensurar os impactos da pesquisa. Essas melhorias têm o objetivo de aumentar a abordagem da pesquisa, torná-la mais assertiva e possibilitando a atuação das coordenações de curso para melhoria contínua dos seus respectivos cursos.
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Edição
Seção
Engenharia Elétrica (Eletrônica/Eletrotécnica/Telecomunicações)