CONSERVAÇÃO DE EDIFÍCIO HISTÓRICO DO SÉCULO XIX –ANÁLISE DE PATOLOGIAS NA FACHADA DO BLOCO A DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

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Camilla Lais Lima dos SANTOS
Angelo Just da COSTA e SILVA

Resumo

A partir da segunda metade do século XVIII começaram a intensificar a construção de casarões, sobrados  e  palacetes  que  surgiam  com  a  ascensão  da  burguesia  portuguesa. Muitos  desses casarões resistem até os dias atuais e contribuem ricamente com o acervo histórico e cultural das cidades de Olinda e Recife. As fachadas azulejadas, fruto da relação com Portugal revestem a maioria deles. O bloco A da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco é um exemplar desse contexto e teve sua fachada como objeto de estudo desta pesquisa. Foram identificadasas manifestações patológicas presentesna fachadaatravés de inspeção visual com auxílio de câmera  fotográfica  e  apresentadasde forma prática,com  suas  causase  efeitos.  Foram identificadas   as   seguintes   manifestações:   Desagregação,   gretamento,   elemento   espúrio, alterações  cromáticas,  manchas  superficiais,  perda  parcial,  presença  de  vegetação,  trincas  e contaminação. Embora tenha sido registrado um grande número de manifestações patológicas pode-se considerar o estado de conservação regular,tendo-se em vista que a edificação possui mais de 100 anos e não são realizadas as manutenções necessárias. A disposição da fachadavoltada para o norte e alguns elementos construtivos como saques, contribuem de forma que a fachada  não  recebe  incidência  de  chuva  dirigida  e  a  água  não  escoa  por  todaextensão  da fachada.    A  identificação  desses  danos  é  fundamental  para  a  elaboração  de  um  plano  de restauração eficiente. As atividades de  manutenção, por sua vez, se executada de forma correta e em intervalos adequados garantem um bom desempenho da  edificação e melhor estado de conservação.Palavras-chave: Manifestações patológicas.Fachadas azulejadas. Conservação.

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Artigos