CONSERVAÇÃO DE EDIFÍCIO HISTÓRICO DO SÉCULO XIX –ANÁLISE DE PATOLOGIAS NA FACHADA DO BLOCO A DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
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Resumo
A partir da segunda metade do século XVIII começaram a intensificar a construção de casarões, sobrados e palacetes que surgiam com a ascensão da burguesia portuguesa. Muitos desses casarões resistem até os dias atuais e contribuem ricamente com o acervo histórico e cultural das cidades de Olinda e Recife. As fachadas azulejadas, fruto da relação com Portugal revestem a maioria deles. O bloco A da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco é um exemplar desse contexto e teve sua fachada como objeto de estudo desta pesquisa. Foram identificadasas manifestações patológicas presentesna fachadaatravés de inspeção visual com auxílio de câmera fotográfica e apresentadasde forma prática,com suas causase efeitos. Foram identificadas as seguintes manifestações: Desagregação, gretamento, elemento espúrio, alterações cromáticas, manchas superficiais, perda parcial, presença de vegetação, trincas e contaminação. Embora tenha sido registrado um grande número de manifestações patológicas pode-se considerar o estado de conservação regular,tendo-se em vista que a edificação possui mais de 100 anos e não são realizadas as manutenções necessárias. A disposição da fachadavoltada para o norte e alguns elementos construtivos como saques, contribuem de forma que a fachada não recebe incidência de chuva dirigida e a água não escoa por todaextensão da fachada. A identificação desses danos é fundamental para a elaboração de um plano de restauração eficiente. As atividades de manutenção, por sua vez, se executada de forma correta e em intervalos adequados garantem um bom desempenho da edificação e melhor estado de conservação.Palavras-chave: Manifestações patológicas.Fachadas azulejadas. Conservação.
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Artigos