Análise da Profundidade de Fissuras em Concreto com Termografia Infravermelha

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Joaquin Humberto Aquino Rocha
http://orcid.org/0000-0002-3383-6379
Marcela Silva
http://orcid.org/0000-0001-6590-5044
Yêda Póvoas
http://orcid.org/0000-0003-1907-415X
Eliana Monteiro
http://orcid.org/0000-0003-0842-779X

Resumo

As fissuras são problemas que surgem frequentemente nas estruturas de concreto, que podem chegar a afetar sua durabilidade com redução de vida útil. No entanto, a identificação destas patologias é ainda limitada à inspeção visual, sem considerar outras tecnologias. O objetivo deste estudo consiste em verificar a aplicabilidade da termografia infravermelha para a detecção e análise de fissuras verticais de diferentes profundidades (5, 10 e 15) cm. Para tanto, foram moldados três corpos de prova de dimensões (50x20x20) cm, com fissuras criadas artificialmente utilizando placas de alumínio. Os corpos de prova foram expostos à radiação solar e às condições ambientais, sendo monitoradas durante 12 horas, das 7 às 19 horas. Os resultados apontaram que as fissuras têm uma temperatura mais baixa que o concreto intacto durante o dia, e apresentam um comportamento inverso durante a noite. Além disso, observou-se que quanto mais profunda é uma fissura, mais fria se torna em relação às fissuras superficiais. A termografia infravermelha demonstra capacidade de identificar fissuras durante a maior parte do dia e também permite uma análise das suas características através do gradiente térmico, formado entre a temperatura da fissura e o concreto. No entanto, é uma técnica sensível às condições ambientais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Aquino Rocha, J., Silva, M., Póvoas, Y., & Monteiro, E. (2017). Análise da Profundidade de Fissuras em Concreto com Termografia Infravermelha. Revista De Engenharia E Pesquisa Aplicada, 2(3). https://doi.org/10.25286/repa.v2i3.688
Seção
Engenharia Civil

Referências

[1] ALANI, A.; ABOUTALEBI, M.; KILLIC, G. Integrated health assessment strategy using NDT for reinforced concrete bridges. NDT&E Internationtal, v. 61, p. 80-94, 2014.

[2] GUCUNSKI, N.; IMANI, A.; FRANCISCO, R.; NAZARIAN, S.; YUAN, D.; WIGGENHAUSER, H.; KUTRUBES, D. Non-destructive Testing to Identify Bridge Deck Deterioration. 2nd ed. Washington: SRHP, 2013. 96p.

[3] SHAM, F.; CHEN, N.; LONG, L. Surface crack detection by flash thermography on concrete surface. Insight, v. 50, n. 5, p. 240-243, 2008.
[4] REHMAN, S.; IBRAHIM, Z.; MEMON, S.; JAMEEL, M. Nondestructive test methods for concrete bridges: A review. Construction and Building Materials, v. 107, n. 15, p. 58-86, 2016.

[5] AGGELIS, D.; KORDATOS, E.; SOULIOTI, D.; MATIKAS T. Combined use of thermography and ultrasound for the characterization of subsurface cracks in concrete. NDT&E Internationtal, v. 24, n. 10, p. 1888-1897, 2010.

[6] WAN, K.; LEUNG, C. Fiber optic sensor for the monitoring of mixed mode cracks in structures, Sensors and Actuators, v. 135, n. 3, p. 370-380, 2007.

[7] CERDEIRA, F.; VÁSQUEZ, M. E.; COLLAZO, J.; GRANADA, E. Applicability of infrared thermography to the study of the behavior of stone panels as building envelopes. Energy and Buildings, Oxford, v. 43, n. 8, p. 1845- 1851, 2011.

[8] WATASE, A.; BIRGUL, R.; HIASA, S.; MATSUMOTO, M.; MITANI, K.; CATBAS, F. N. Practical identification of favorable time windows for infrared thermography for concrete bridge evaluation. Construction and Building Materials, v. 101, n.1, p. 1016-1030, 2015.

[9] BAGAVATHIAPPAN S.; LAHIRI B.; SARAVANAN T.; PHILIP J. Infrared thermography for condition monitoring – A review. Infrared Physics & Technology, v. 60, n. 1, p. 35-55, 2013.

[10] HIASA, S.; CATBAS, F. N.; MATSUMOTO, M.; MITANI, K. Monitoring concrete bridge decks using infrared thermography with high speed vehicles. Structural Monitoring and Maintenance, v. 3, n. 3, p. 277-296, 2016.

[11] CORTIZO E. C.; BARBOSA, M. P.; SOUZA, L. A. C. Estado da arte da termografia. Fórum Patrimônio: Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável, v. 2, n. 2, p. 158-193, 2008.

[12] VAGHEFI, K.; AHLBORN, T.; HARRIS, D. K.; BROOKS, C. Combined Imaging Technologies for Concrete Bridge Deck Condition Assessment. Journal of Performance of Constructed Facilities, v. 29, n. 4, p. 1-8, 2015.

[13] FLIR. User’s manual FLIR Exx Series. 1st ed. Wilsonville: FLIR, 2013. 100p.

[14] MAIERHOFER, C.; ARNDT, R.; ROLLIG, M.; RIECK, C.; WALTHER, A.; SCHEEL, H.; HILLEMEIER, B. Application of Impulse-Thermography for Non-Destructive Assessment of Concrete Structures. Cement and Concrete Composites, v. 28, n. 4, p. 393-401, 2006.

[15] WHASER G. Advances in the use of thermographic imaging for the condition assessment of bridges. Bridge Structures, v. 8, n. 2, p. 81-90, 2012.

[16] CLARK, M.; MCCANN D.; FORDE, M. Application of infrared thermography to the non-destructive testing of concrete and masonry bridges. NDT&E International, v. 36, n.4, p. 265-275, 2003. ISSN: 0963-8695.

[17] WASHER, G.; FENWICK, R.; BOLLENI, N. Development of Hand-held Thermographic Inspection Technologies. 1st ed. Jefferson City: MODOT, 2009. 120p.

[18] WASHER, G.; FENWICK, R.; BOLLENI, N. Effects of Solar Loading on Infrared Imaging of Subsurface Features in Concrete. Journal of Bridge Engineering, vol. 15, n. 4, p. 384-390, 2010.